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Marina: Associada.

  • Foto do escritor: Ramille Roque
    Ramille Roque
  • 5 de jun. de 2020
  • 1 min de leitura


“É, muitas vezes as pessoas olham pra mim e diz assim: você é branca. Eu digo: Eu não sou branca, eu sou gaza por que eu sou filha de uma negra. A minha mãe era negra, pense numa negra, negra era minha mãe. E o meu pai era uma caboclo. Então eu sou uma mistura de negro com caboclo, então eu não sou branca, eu sou gaza, e eu assumo, eu sou quilombola, eu sou negra, né! Porque eu costumo dizer que antigamente, o escravo nascido do escravo, o branco nascido do escravo não era branco, ele era escravo, então eu sou. Então eu me assumo dessa maneira,eu sou negra. Então ser quilombola é assumir quem você é. É reconhecer a sua realidade, é reconhecer a sua origem. Então eu acho muito importante esse fato de nós sermos reconhecidos como quilombolas e eu aceito do fundo do coração, eu aceito esse título na minha vida. Eu sou quilombola e assumo isso”. (Marina Souza – 19.12.2019).

 
 
 

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